Como fazer o seu 13º render mais
Dinheiro extra pode ajudar a dar um respiro nas contas no final do ano e pode ser usado para reduzir o custo de dívidas, formar uma reserva e investir.
Com o final do ano se aproximando, já esperamos a chegada daqueles companheiros tradicionais de todo dezembro: os panetones no supermercado, as decorações de Natal nos vizinhos e o 13º salário na conta. O dinheiro extra é sempre muito bem-vindo, especialmente quando ainda não conseguimos montar uma boa reserva de emergência.
Afinal, ter um respiro nas finanças após muitos meses de trabalho é uma ótima forma de se encerrar o ano. Porém, é preciso ficar atento aos gastos por impulso, uma vez que as lojas se tornam ainda mais chamativas nesta época para fisgar clientes para as compras de Natal e outras necessidades de dezembro. E, com isso, lá se vai o 13º sem que a gente nem perceba.
Como fazer o 13º salário render mais
O dinheiro extra pode ser uma ótima pedida para antecipar o pagamento de parcelas de financiamentos e quitar dívidas, fazendo economia no pagamento de juros, ou se preparar para os gastos extras do início do ano, como o material escolar das crianças ou o IPTU. Confira a seguir algumas dicas que podem ajudar a frear gastos por impulso e fazer o 13º salário render mais.
1. Fazer uma lista de necessidades
Colocar todas as suas necessidades no papel é uma ótima forma de visualizar os possíveis gastos como um todo e definir as prioridades do momento, pensando no que precisa ser comprado agora e no que pode esperar um pouquinho. Na hora de fazer a lista, leve em conta todo o tipo de gastos: desde os presentes de Natal, como uma camiseta para o filho, até algumas dívidas antigas. Pode ser interessante, também, incluir algumas contas que vão chegar no início do ano, como material escolar ou IPTU, e necessidades da casa, como conserto de um eletrodoméstico.
Se a lista ficar muito grande, não se assuste! A ideia não é resolver tudo agora, mas poder ir se organizando e ver o que é mais importante e o que é possível deixar para depois. Por exemplo, você pode, ao escrever, observar que o conserto do fogão é bastante urgente, enquanto um tênis novo pode vir daqui a alguns meses. Fazer escolhas não significa abrir mão de seus desejos, mas poder se organizar para atendê-los ao longo dos meses, sem se enrolar com o dinheiro. Vale entender melhor o seu jeito de fazer escolhas e ver algumas dicas para cada situação.
2. Separar uma parte para gastar e outra para poupar
Listou as suas necessidades e estabeleceu algumas prioridades? É hora de definir quanto pode ser gasto em cada categoria. Isso é importante para que você consiga fazer caber os principais itens da sua lista no dinheiro disponível, sem estourar o orçamento. Por exemplo, comprar alguns presentes de Natal para a família pode estar entre as suas prioridades, mas esse é um campo em que é comum acabar gastando bastante. Estabelecer um limite de valor que pode ser usado para os presentes pode ajudar a segurar algumas compras excessivas.
Além disso, tenha em mente que, se possível, é bom guardar uma parte do dinheiro para usar no futuro. Afinal, há algumas contas que serão certeza no início do ano: caso você tenha filhos, as necessidades escolares são sempre um fator de peso nas finanças. E, mesmo que você não tenha gastos previstos a curto ou médio prazo, é interessante ir montando uma reserva de emergência ou ir se preparando para a aposentadoria. Quanto mais cedo começar a juntar dinheiro, mais tranquilo poderá ser o seu futuro. Confira aqui algumas dicas para poupar a longo prazo.
3. Priorizar o pagamento de dívidas
Para começar bem o próximo ano, nada melhor do que enxugar alguns gastos que podem “corroer” a renda no futuro, como juros sobre parcelas atrasadas. Você não precisa usar todo o seu 13º salário para quitar as suas dívidas, mas, quanto menos endividado estiver, mais o seu dinheiro poderá render no futuro.
Afinal, compras feitas no passado e não pagas vão acumulando juros, e o valor total devido vai ficando cada vez maior. Comece priorizando as contas de serviços essenciais, como água e luz. Então, pague as dívidas com bens dados em garantia (carro, imóvel) e, na sequência, as que têm juros mais altos, como o rotativo do cartão ou cheque especial.
Para organizar suas finanças e não se preocupar mais com débitos atrasados.